Glossário de ativos digitais

Lucas Said
3 min readMay 15, 2019

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Altcoin: Nome genérico dado a qualquer criptoativo, exceto o Bitcoin.

Bitcoin: Criptoativo criado por Satoshi Nakamoto em 2008. Primeiro criptoativo digital a ter um mecanismo que não permite o gasto duplo. Criptoativo mais famoso até o momento.

Blockchain: Nome dado a forma como as transações de criptoativos são armazenadas e organizadas. Lançamentos de entradas e saídas de valores de todas as transações feitas do criptoativo. Livro Caixa. É também o nome dado a tecnologia por trás dos criptoativos.

Carteira Virtual: Local onde são armazenados por senha e criptografados os criptoativos.

Chave pública: Uma combinação de letras e números que representa o endereço público da carteira virtual. Deve ser fornecido para terceiros para receber criptoativos em sua carteira virtual.

Chave privada: Uma combinação de letras e números que representa a própria carteira virtual. Deve ser armazenada com segurança e em segredo para gerar a carteira em dispositivos eletrônicos, e também para que seja possível a retirada de fundos da carteira virtual.

Corretora: O mesmo que Exchange.

Criptoativo: Representação criptográfica de valor não soberano e não emitido por governos.

DAO: Abreviação de Decentralized Autonomous Organization, ou, em Português, Organização autônoma descentralizada.

dApps: Similar aos Apps para Smartphone, dApps são aplicações, mas que não precisam de autoridade central para serem executadas.

DLT: Distributed Ledger Technology, ou em traduçaõ livre, Tecnologia de registro distribuído. É a tecnologia que permite a existência de bancos de dados distribuídos. É a base para a existência dos criptoativos sem um controlador central.

Exchange: Local onde são realizadas transações de compra e venda de criptoativos.

Halving: É o evento que reduz a taxa de recompensa de mineração de uma criptomoeda pela metade. No Bitcoin acontece a cada 210 mil blocos minerados, o que equivale a aproximadamente 4 anos de intervalo entre um Halving e outro.

ICO: Abreviação de Initial Coin offering, ou em tradução livre, Oferta Inicial de Moeda. É a arrecadação de fundos em dinheiro fiduciário ou outras moedas virtuais para iniciar um novo projeto de criptoativo. Em troca do que é arrecadado é oferecido tokens da nova moeda que será criada. É o equivale a uma IPO (Initial Public Offering) do mercado de ações tradicional.

IEO: Abreviação de Initial Exchange Offering, ou em tradução livre, Oferta Inicial em Corretoras. É a forma como uma moeda é lançada no mercado para arrecadar fundos. É similar a uma ICO, porém a negociação é intermediada pela corretora.

Moeda Estável: Moedas estáveis são criptoativos que tem como pretensão manter o preço equivalente a alguma outra moeda fiduciária. Geralmente são pareadas ao dólar. Devem possuir quantidade equivalente de moeda fiduciária aos tokens emitidos.

Moeda Virtual: Termo genérico que engloba criptoativos, milhas aéreas, crédito em jogos, crédito social, moeda sem valor adquirida em jogos digitais, etc.

Oráculo: Entidade ou pessoa confiável que alimenta com dados reais o ambiente virtual onde rodam, por exemplo, contratos inteligentes.

Satoshi: Em homenagem ao criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, é o nome dado a menor fração do Bitcoin; 0,00000001 BTC ou 1 satoshi.

Shitcoin: Nome geralmente usado de forma pejorativa para denominar criptoativos menos conhecidos ou pouco promissores. Muitas vezes é usado para referenciar qualquer token que não seja o Bitcoin.

Token: É uma parte do ecossistema da tecnologia do criptoativo. A própria moeda digital em si é considerada um token.

Utility Token: Tokens utilitários geralmente dão direito a algo que possa ser trocado pelo Token. Por exemplo: um curso, um desconto em um site, alguma valor em dinheiro, etc. Não são considerados investimentos(security) pela SEC(Securities and Exchange Commission), pois se limitam a capacidade de realizarem transferência de valores sem limitações geográficas e de forma que tais transações possam ser verificadas publicamente.

Security Token: São tokens criptográficos que são considerados investimentos pela SEC. Podem dividir lucros, pagar juros, investir em outros ativos financeiros para gerar retorno aos seus possuidores, etc.

Wallet: O mesmo que carteira virtual.

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